O churrasco é quase uma paixão nacional! E todo “piloto de churrasqueira” que se preze sabe apreciar uma churrasqueira bem montada e eficiente. Nesse mercado as churrasqueiras de vidro se destacam, permitindo a visão por vários ângulos.
Existem divergências se o Brasil superou, ou não, o consumo de carne per capita dos argentinos em 2022, que chegava a 80 quilos por ano. Porém, é certo que estamos próximo dessa marca e posicionados entre os cinco países que mais consomem carne no mundo.
No Brasil as reuniões em torno das churrasqueiras são ambientes amigáveis, geralmente ocupados por homens que trocam receitas e dão opiniões. As
churrasqueiras de vidro permitem que a tarefa de vigiar o churrasco possa ser compartilhada mais facilmente.
No Brasil o vidro mais utilizado em churrasqueiras de vidro é o temperado. Trata-se de peças submetida a um tratamento térmico, sendo aquecido a aproximadamente 700 graus Celsius e resfriado rapidamente.
Isso o torna até
cinco vezes mais resistente que o vidro comum da mesma espessura.
Além da maior resistência, ao ser temperado, o vidro adquire resistência térmica que pode superar os 200 graus Celsius, dependendo de sua espessura.
Curiosamente, os vidros menos espessos são os que resistem às maiores temperaturas, pois esquentam por igual,
evitando choque térmico entre suas extremidades.
Então, as churrasqueiras de
vidros temperados são as mais comuns no território nacional. No entanto, para usá-lo é necessário alguns cuidados especiais, que apresentaremos mais adiante.
Fonte: MAKEER
Existem três tipos de vidros que podem ser utilizados para a montagem de churrasqueiras, sendo dois importados, de alto custo, e um nacional. Os importados são o vidro cerâmico, também chamado “vidro para lareiras” e o vidro borossilicato, usado em aquecedores externos de restaurantes e em laboratórios.
O vidro cerâmico da marca Robax assegura resistência ao choque térmico e altas temperaturas em devido uma baixa expansão térmica Com isso, ele chega a suportar cinco mil horas de exposição a 560 graus, segundo o fabricante.
Já o
vidro borossilicato, apesar de ter sido inventado pelo químico alemão Otto Schott, é produzido hoje produzido com o nome Pyrex.
Esse vidro é conhecido pelas suas qualidades de resistência ao choque térmico e pelo seu baixo coeficiente de expansão, sendo 40% menor que o
vidro comum.
A peculiaridade do vidro borossilicato está na sua composição: uma mistura de elementos semelhantes à do vidro comum. No entanto, o chumbo é totalmente excluído
sem perder a transparência nem brilho.
Em setembro de 2009 a falta de cuidados com uma churrasqueira de vidro frustrou um churrasco oferecido pelo presidente Lula, em seu primeiro mandato, ao francês Nicolas Sarkozy no Palácio da Alvorada.
Segundo foi noticiado em um jornal da época, a carne estava "quase no ponto” quando o francês chegou. Mas, por conta do calor, as laterais de vidro da churrasqueira estouraram,
crivando a comida de vidro.
"Estas churrasqueiras modernas têm um vidro temperado de cada lado e acho que se colocou carvão demais na churrasqueira. Estourou e caiu todo o vidro em cima da carne, ou seja, não poderia, sabe, oferecer churrasco com vidro", desculpou-se Lula na ocasião, que felizmente tinha também uma moqueca capixaba preparada para alimentar o visitante.
Esse episódio rendeu diversas reportagens na época sobre os cuidados que devem ser tomados com vidros temperados em churrasqueiras. Os diagnósticos e recomendações abaixo foram publicados na edição número 59 da Revista Tecnologia & Vidro.
Mesmo com uma resistência maior que os vidros comuns a altas temperaturas, o vidro temperado exige cuidados e está sujeito a quebras. Aplicado na Alvorada, a churrasqueira de vidro pode ter sido exposta a uma variação de temperatura superior ao seu limite, com chamas do fogo repousando diretamente sobre ele.
A segunda possibilidade é que o vidro entrou em contato direto com as brasas. Apesar de ser resistente a esse contato na maioria das vezes, se ele for aplicado em uma das extremidades de uma peça muito grande, pode ocorrer uma variação brusca de temperatura entre as extremidades da peça, criando tensões internas e
provocando a quebra.
A terceira provável explicação para o fato, que não é comum na utilização de milhares de churrasqueiras de vidro por todo o Brasil, pode ser a ausência de folgas no projeto.
Geralmente o vidro, quando aquecido, sofre pouca dilatação. Entretanto, os materiais que suportavam essa peça de vidro em pé, que podem ser perfis de inox ou largos parafusos em furações, provavelmente tenham se expandido e tensionado o vidro em suas bordas.
O episódio da quebra do vidro da churrasqueira presidencial gerou também, na época, comentários errôneos de que o vidro deveria ser laminado.
Vidros laminados e também vidros laminados de temperados não devem ser expostos ao calor excessivo das laterais de uma churrasqueira, sob risco de ocorrer uma delaminação pelo derretimento do intercalador interno de tais vidros, geralmente composto pelo Polivinil Butiral (PVB).
Desde que usado de maneira correta, o vidro não oferece perigos. O temperado é muito utilizado em equipamentos de cocção, como fornos de fogão e portas de microondas. E também em aplicações industriais, como visores de caldeiras.
Fonte: h2bio ecodesign
Assim como a instalação de uma piscina de vidro, a construção de uma churrasqueira em imóveis é um fator que ajuda a valorizá-lo. Em alguns casos essa valorização pode chegar a até 5% do valor da casa ou apartamento.
Outra vantagem que as churrasqueiras oferecem é que, após as refeições, a limpeza é feita rapidamente e com facilidade, pois a superfície lisa desse material impede o acúmulo de gordura.
Existem diversos tipos de churrasqueiras de vidro no mercado. Apesar de receberem esse nome, tais churrasqueiras, na verdade,
não são feitas inteiramente de vidro.
Geralmente o vidro limita-se a ocupar as laterais ou também a parte de trás da churrasqueira, com a área de ação do churrasqueiro aberta.
A parte que recebe as brasas, na maioria das vezes, é feita de alvenaria, metal ou material cerâmico, e todos os demais
montados em aço inox.
Entretanto, como o vidro temperado é um material versátil, nada impede que ele seja também utilizado na coifa e outros que não entrem em contato direto com as brasas e o fogo.
Enquanto o vidro comum suporta tempereaturas de apenas 50 °C a 60 °C, o vidro temperados tem sua faixa de segurança entre 200 °C e 300 °C.
Para saber se o vidro é resistente ao calor é preciso conhecer o fornecedor. Tendo certeza da qualidade do vidro temperado, a resistência ao calor é garantida. Dessa forma, procure selos de garantia no vidro.
Na Divinal Vidros, por exemplo, os vidros temperados têm um selo gravado nele que garantem o seu perfeito funcionamento e alto padrão de qualidade.
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