A Divinal Vidros diferencia-se em qualidade no mercado de vidros temperados devido a várias precauções adotadas em sua forma de trabalhar. Uma delas foi a aquisição de um forno importado da Itália, capaz de temperar grandes chapas com baixo índice de empenamentos ou marcas de rolos. Além disso, tempera vidros especiais, como o Low-E e refletivos.
É comum afirmarem que “todo temperado é igual”, ou que “uma vez temperado, não existe diferença entre eles”. E, embora todo vidro submetido ao processo de têmpera, em qualquer forno desenvolvido para essa finalidade, realmente saia com as propriedades de um vidro temperado, isso não significa que todo temperado tenha a mesma qualidade.
Nesta matéria, conheceremos algumas situações existentes nesse processo. E também, os diferenciais dos
vidros temperados da Divinal Vidros.
O vidro temperado é produzido em um forno especial, que eleva a temperatura do vidro há aproximadamente 700 graus Celsius, seguido de um rápido resfriamento. Essa variação abrupta de temperatura cria no vidro tensões internas, que tornam tal vidro até cinco vezes mais resistente a impactos que o vidro comum. Essa é a grande diferença entre o comum e o temperado.
Os diferenciais da Divinal Vidros estão na tecnologia utilizada nesse processo. Há poucos anos passou a utilizar um forno, importado da Itália, que proporciona menor índice de empenamento e possui um sistema dotado de antecâmara de convecção que diminui em muito as marcas de rolo nas peças.
Há duas décadas os fornos horizontais de têmpera conquistaram o mercado. Eles substituíram os antigos sistemas verticais, que deixavam marcas de pinças nos vidros, além de outras deformações no produto, incluindo alterações nas medidas verticais pelo esticamento da peça.
Porém, os fornos horizontais, que passaram a ser utilizados na década de 90, trabalham com uma única câmara para o aquecimento do vidro.
A Divinal Vidros, sempre atenta às inovações do mercado internacional, e às necessidades de seus clientes, adotou, há poucos anos, um forno altamente tecnológico. Importado da Itália, tal forno possui uma antecâmara de convecção que, pelo “ar aquecido em movimento” faz uma preparação térmica do vidro antes que ele adentre ao forno.
Todo esse processo é informatizado e controlado eletronicamente, evitando erros humanos no processo. Esse novo equipamento é capaz de temperar peças de 3 mm a 19 mm, nas dimensões máximas de 5200 mm x 2600 mm.
Além de colocar a Divinal dentre as empresas capazes de temperar as maiores peças do Brasil, o novo forno permitiu à empresa maior controle de todas as fases da têmpera, proporcionando:
Já faz alguns anos que arquitetos procuram peças inteiras de vidro para fachadas de prédios comerciais, residenciais, hospitalares e de shopping centers. Trata-se de uma tendência, adotada pela maioria das construtoras, que buscam por envidraçamentos com o mínimo de interferências.
Por sua maior resistência, e também por atenderem às exigências na norma NBR 7199, da ABNT, os vidros temperados destacam-se nessas aplicações por não exigirem o emolduramento de suas bordas em caixilhos, como o vidro laminado comum.
Se, por um lado, grandes peças de vidros temperados ou do produto diretamente relacionado, que é o laminado de temperados, tenham ótima aceitação, é importante que tenham qualidade diferenciada pois, uma única rejeição de peça pode acarretar em grande prejuízo à empresa responsável pela instalação.
Outra tendência mundial, que impulsionou consideravelmente a utilização de vidros temperados, é o fechamento de varandas com vidros temperados, que se constitui em esmagadora maioria das instalações desse tipo feitas no país, estimada em mais de 90%.
Nesse tipo de instalação a exatidão das medidas e a inexistência de marcas de rolos ou empenamentos é fundamental. Por serem instaladas lado a lado para fechamento dos ambientes, com suas bordas maiores expostas, as peças precisam ser produzidas com qualidade que permitam ótimo acabamento e que não gerem dúvidas na mente dos usuários mais exigentes.
Os modernos vidros de proteção solar, capazes de barrar o calor nos ambientes internos, também evoluíram. No passado a única forma de comporem fachadas ou janelas era na versão laminada.
Atualmente existem diversos vidros de proteção solar, refletivos ou neutros, que podem ser temperados. E também os vidros baixos emissivos, também chamados de Low-E, que possuem aspecto neutro e garantem a proteção solar. Porém, é importante que o processo de têmpera acompanhe essa evolução, garantindo a têmpera de peças sem a formação de manchas.
Quando uma certa massa de ar é aquecida, as suas moléculas passam a mover-se mais rapidamente, afastando-se, em média, uma das outras. Como o volume ocupado por essa massa aumenta, esta torna-se menos densa. A tendência desta massa menos densa, como um todo, é sofrer um movimento de ascensão ocupando o lugar das massas do fluido que estão a uma temperatura inferior.
A parte mais fria (mais densa) move-se para baixo tomando o lugar que antes era ocupado pela parte do fluido anteriormente aquecido. Este processo acaba se repetindo várias vezes enquanto o aquecimento é mantido, gerando as conhecidas “correntes de convecção”. São as correntes de convecção, eletronicamente controladas, que mantêm o ar em circulação dentro da antecâmara do forno da Divinal Vidros.
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